Crimes cibernéticos: saiba o que fazer para se proteger de golpes pela internet
17/04/2025
(Foto: Reprodução) Número de boletins de ocorrência relacionados a crimes cibernéticos aumentou 8% nas cinco maiores cidades da região de Campinas, passando de 1,1 mil para 1,2 mil em um ano. Casos de golpes pela internet crescem em dez cidades da região
O número de boletins de ocorrência relacionados a crimes cibernéticos aumentou 8% em um ano na região de Campinas (SP). O balanço foi obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), via Lei de Acesso à Informação (LAI). Saiba abaixo o que fazer para se proteger.
O aumento percentual se refere às cinco maiores cidades da área de cobertura do g1 Campinas. Além da metrópole, o levantamento, que compara os anos de 2023 e 2024, inclui Sumaré (SP), Americana (SP), Indaiatuba (SP) e Hortolândia (SP). Veja detalhes na tabela:
Crimes cibernéticos na Região de Campinas
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou quais foram os principais golpes bancários no Brasil em 2024, sendo que parte deles está relacionada a crimes cibernéticos. O que lidera a lista são as tentativas de fraude por Whatsapp.
Golpe por whatsapp
Falsa venda
Falsa central/Falso Funcionário
Phishing (fraude eletrônica para obter dados do usuário)
Falso investimento
Troca de cartão
Falso boleto
Devolução de empréstimo
Mão fantasma (criminoso entra em contato se passando por funcionário do banco)
Falso motoboy
Crimes cibernéticos aumentaram na região de Campinas
Reprodução/EPTV
Como se proteger
Advogado especializado em direito digital, Rodrigo de Almeida afirmou que a melhor forma de se proteger é a prevenção. Ele orienta a sempre buscar a origem da instituição que está fazendo o contato pela internet e desconfiar a partir do momento que for solicitada alguma contribuição financeira.
"A gente tem que ser muito mais cauteloso do que antigamente. Tem que verificar o CNPJ da instituição que está comprando, desconfiar de uma oferta de emprego que pede pagamento. Tem que perder um pouco mais de tempo pesquisando mesmo", disse o especialista.
Além disso, o advogado também apontou que, por conta de um aumento de travas de segurança, está mais difícil responsabilizar os bancos em caso de golpe.
"Conforme os crimes digitais se tornaram frequentes, os bancos passaram a criar mecanismos para proteger o consumidor e a instituição. Conforme as travas aumentaram, foi ficando evidente que quanto mais a vítima colaborou para que o crime ocorresse, mais difícil é você responsabilizar a instituição financeira", disse.
VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região
Veja mais notícias da região no g1 Campinas