'Poesia é material do cotidiano', diz Gregório Duvivier, em cartaz com monólogo que brinca com palavras

  • 26/04/2025
(Foto: Reprodução)
Ator se apresenta em Campinas neste fim de semana com peça 'O Céu da Língua'. VÍDEO: 'Poesia é material do cotidiano', diz Gregório Duvivier, em cartaz em Campinas Gregório Duvivier não é adepto da ideia de pleno respeito à literatura. Em cartaz com o monólogo 'O Céu da Língua', o ator e humorista defendeu, durante entrevista ao g1 Campinas, que a poesia precisa ser tratada como um instrumento do cotidiano. "Eu acho que o respeito, às vezes, com a literatura faz com que a gente fique um pouco reverente a ela e isso daí afasta as pessoas da literatura. Achar que a poesia e a literatura são uma coisa pra gente que estudou muito tempo, ou pra um poeta que vive lá na torre de marfim? Não, acho que a poesia é material do dia a dia, ela tá no cotidiano, ela ajuda a gente a atravessar o dia". "Então a peça vem dessa crença de que a poesia nos ajuda no cotidiano, no dia a dia mesmo. Não é o material dos deuses do Olimpo, não. É o pão nosso de cada dia." Gregório Duvivier protagoniza o monólogo ‘O céu da língua’, em cartaz no Teatro Carlos Gomes, no Rio, até o fim de fevereiro Raquel Pellicano / Divulgação Brincando com palavras A peça defende, por meio da comédia, a presença da poesia no cotidiano, mesmo que de forma quase imperceptível. Para isso, ele brinca com os sons e sentidos das palavras. "A gente brinca com o til [~], que é uma coisa nossa, brasileira. Quer dizer, portuguesa, não é? O til em cima do ar, só a gente que tem. E ele era um N que foi grafado rapidamente e foi ficando cada vez mais elevado a potência de acento. E ele vai pairando sobre as vogais", explicou. "Nosso 'não' é sempre aumentativo. 'Não'! Olha que bonito isso. 'Não'. Então a gente fala sobre o 'pão' também. Essas palavras em 'nhão', que parecem que nos alimentam, que são maiores e mais gostosas que as outras". Dirigido por Luciana Paes, o monólogo tem direção musical de Pedro Aune, cenografia de Dina Salem Levy e figurino desenvolvido por Elisa Faulhaber e Brunella Provvidente. Duvivier destacou a importância de Luciana na idealização do texto. "Esse texto vem mais da vontade de brincar com as palavras mesmo. Vem do encontro, sobretudo, com a Luciana Paes. Ele nasce do encontro com a Luciana, que é minha grande amiga, mas é também diretora dessa peça". "A gente criou essa peça juntos e a gente é apaixonado pela palavra. Então acho que a verdadeira inspiração é o encontro com ela", afirmou. Serviço Quando: domingo, às 19h, e sessão extra às 21h Onde: Teatro Oficina do Estudante Iguatemi 3º piso do Iguatemi Campinas Endereço: Av Iguatemi, 777 – Vila Brandina Ingressos: pelo site ou (19) 3294-3166 *Estagiária sob supervisão de Arthur Menicucci Veja mais notícias da região no g1 Campinas

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/em-cena/noticia/2025/04/26/poesia-e-material-do-cotidiano-diz-gregorio-duvivier-em-cartaz-com-monologo-sobre.ghtml


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